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WORKSHOP RÁDIO DIGITAL - A contribuição para o debate da ZYDIGITAL

Tarifa sobre importados não ajuda a indústria, deixa os industriais montados em nossas costas

Brazilian Engineer Ricardo Gurgel: In Brazil, digital radio will start on AM

AM de notícias, líder com larga vantagem, tem base no público pró-mercado

Atualizado: 3 de mai.

Alguien Tiene que Decirlo

O programa fenômeno de longa data "Alguien Tiene que Decirlo", da Rádio Mitre AM 790 de Buenos Aires e conduzido por Eduardo Feinmann, alcança números impressionantes, com mais de 40% de share (participação proporcional na audiência entre todas as rádios). A média da própria Mitre gira em torno de 36%, conforme dados divulgados até mesmo por veículos concorrentes, como o La Nación. Isso garante à emissora uma ampla vantagem sobre a segunda colocada no ranking geral, a La 100 FM 99.9, que registra 21,79% de share. Entre as AMs, a Mitre tem mais que o dobro da audiência da vice-líder, a Radio 10, que fica na casa dos 16%.

Eduardo Feinmann
Eduardo Feinmann

O Motor da Programação

O programa de Feinmann supera com folga os concorrentes no mesmo horário. Descrito como "muito à frente" da concorrência, "Alguien Tiene que Decirlo" é um dos maiores fenômenos de audiência do rádio argentino. A Mitre é a emissora mais ouvida do país, e o programa de Feinmann é seu carro-chefe, especialmente no horário da manhã — o mais competitivo do rádio.

Sua força vem da abordagem direta, com foco em temas políticos e atuais, que fidelizam um público amplo e engajado. Eduardo Feinmann é uma figura central no jornalismo argentino, o que amplia a repercussão de seus posicionamentos. A Mitre também se destaca nas redes sociais, com mais de 2,1 milhões de seguidores no Facebook, e sua tradição de 100 anos reforça ainda mais sua autoridade.


O Perfil de Eduardo Feinmann

Feinmann não esconde — ao contrário, ressalta — características que moldam seu estilo e que o aproximam de uma audiência majoritariamente masculina e pró-mercado. Em suas declarações públicas e nas linhas editoriais do programa, ele se define como:

  • Defensor do livre comércio, o que o coloca em oposição ao protecionismo historicamente forte na Argentina.

  • Crítico ferrenho do kirchnerismo, com linguagem dura e sem filtros — inclusive com o uso de palavrões, algo bem mais comum e aceito na mídia argentina do que no Brasil.

  • Adepto da redução do Estado, defensor das privatizações, da redução de impostos e de maior liberdade econômica.

No contexto argentino, expor uma visão ideológica não é visto como perda de neutralidade jornalística, mas como um sinal de honestidade intelectual com a audiência. A ideologia, vale lembrar, não se confunde com partidarismo: um jornalista pode condenar com coerência um partido com o qual antes se alinhava, se este trair seus princípios.

Feinmann também é um crítico da leniência do sistema de Justiça, especialmente frente a crimes com punições brandas.


Feinmann e Javier Milei

Durante a ascensão de Javier Milei à presidência, Feinmann tem, em grande parte, apoiado suas propostas — embora não deixe de fazer críticas, especialmente aos episódios de agressividade do presidente contra jornalistas. O alinhamento ideológico entre ambos é natural, mas Feinmann mostra independência ao pontuar falhas quando necessário.


Perguntas Incômodas (mas honestas)

O programa "Alguien Tiene que Decirlo" é de direita?

Sim. O perfil político do programa é nítido. Suas pautas giram em torno do pró-mercado, anti-intervencionismo estatal, privatizações, redução de impostos, liberdade econômica e maior rigidez contra o crime.


A Rádio Mitre é de direita?

A Mitre pertence ao influente Grupo Clarín, tradicionalmente identificado com posições pró-mercado. Essa linha editorial se reforçou diante das diversas tentativas de controle estatal da mídia por governos populistas. No contexto argentino, um ambiente midiático livre e favorável à iniciativa privada é também uma pauta de sobrevivência.


Entre um programa pró-mercado e um pró-Estado, qual tem mais audiência?

Os números em Buenos Aires falam por si: "Alguien Tiene que Decirlo" lidera com 41,3% de share (maio de 2023), enquanto sua principal oposição ideológica, a Rádio 10, soma cerca de 16%. A diferença é marcante.


É um fenômeno exclusivo da Argentina?

Definitivamente, não. A alta audiência de programas jornalísticos de direita, com público majoritariamente masculino, não é exclusividade argentina. É algo que observei, por exemplo, em Natal (RN), ao analisar audiências no YouTube. O padrão se repete: programas mais neutros e de esquerda atraem menos visualizações, enquanto os mais alinhados à direita ganham destaque.

Nos EUA, o exemplo clássico é a Fox News, líder de audiência desde 2017. Segundo pesquisa da Gallup (2013), 94% de seus telespectadores se identificam ou tendem a se identificar como republicanos. O contraste com canais como CNN, MSNBC e ABC é evidente.

O paradoxo: o jornalismo tende a ser mais à esquerda, com forte presença feminina, mas o público masculino, em sua maioria, é de direita e consome mais intensamente conteúdos de debate, opinião e análise política.


O jornalismo atrai mais um sexo que outro? Mais um lado que outro?

O jornalismo, segundo diversos estudos, tende a apresentar um viés de esquerda em grande parte do mundo livre, incluindo Brasil, Estados Unidos e Europa. Esse padrão é observado em redações e na cobertura de temas políticos e sociais. Curiosamente, embora as mulheres tenham uma presença significativa e marcante no jornalismo, o público feminino, em média, demonstra menos interesse por programas jornalísticos de debates políticos, especialmente os de caráter mais combativo. Essa observação, baseada em constatações empíricas, pode ser verificada ao analisar o comportamento de consumo de mídia entre pessoas próximas ou em dados de audiência.

Por exemplo, acompanhei ,ao longo de um ano, especificamente as métricas um programa debates jornalísticos transmitido no YouTube em Natal, vi que a média de usuários masculinos era de 83% da audiência. Essa proporção não parece ser um caso isolado, já que a predominância de homens é frequentemente observada em programas similares em diferentes regiões do Brasil no chats ao vivo. Uma possível explicação está na afinidade de temas: debates com tons mais ríspidos e confrontacionais, muitas vezes centrados em política, economia ou segurança, parecem atrair mais o público masculino. Em contrapartida, formatos mais leves, com abordagens suaves ou temas relacionados a cultura, bem-estar ou sociedade, tendem a engajar mais o público feminino — sem que isso implique falta de interesse pelo mundo ou menor capacidade de análise.

Outro ponto relevante é a diferença de inclinação política entre gêneros. Dados sugerem que homens, em média, tendem a se identificar mais com ideias de direita, enquanto mulheres apresentam uma inclinação à esquerda. Essa divergência pode influenciar as preferências por conteúdos jornalísticos e até mesmo o equilíbrio de forças em disputas eleitorais, onde a polarização ideológica se manifesta de forma mais evidente.

Essa dinâmica não é exclusiva do Brasil. A análise de audiências em outros países revela padrões semelhantes, com homens predominando em espaços de debate político mais intensos. Para confirmar essas tendências, basta acompanhar transmissões ao vivo de programas jornalísticos em diferentes estados brasileiros e observar a proporção de nomes masculinos e femininos nos comentários ou interações. Embora essas observações não sejam definitivas, elas apontam para uma segmentação de interesses que merece maior investigação, considerando fatores como formato, tom e temas abordados pelos programas.


O Rádio AM na Argentina

É importante ressaltar: a Mitre é uma emissora AM, faixa que no Brasil foi esvaziada pela força das FMs e pela perda de relevância comercial. Na Argentina, no entanto, as AMs continuam vivas, sobretudo por sua forte carga de análise política, econômica e jornalismo crítico. (Site e streaming Mitre 790 https://radiomitre.cienradios.com/ )


Chave da Audiência

O diferencial da Mitre está na forte presença de analistas — mais do que apenas jornalistas — e no uso de um humor inteligente que permeia discussões densas e complexas. É uma rádio essencialmente voltada ao conteúdo falado: quase toda a sua programação é baseada na análise dos fatos, e não apenas na descrição jornalística. O foco está no conteúdo exclusivo da Mitre, nas opiniões embasadas de nomes com sólida trajetória e autoridade para formá-las, com prognósticos que tendem a uma aproximação da realidade que reforçam sua credibilidade.

Não há como descartar um certo alinhamento filosófico com a massa dos ouvintes como ponto de sincronia e fidelização.


Cortes de libertários se baseiam nas análises de Eduardo Feinmann, que refletem claramente sua marca distintiva. Eduardo Freinmann - corte da TV A24 - (ative legendas)

Do RN esta é minha forma de acompanhar a Argentina e o sucesso da Mitre

Acompanho a Rádio Mitre via streaming desde o final de 2023, como comentei em outra postagem. Faço isso especialmente durante meus trajetos entre cidades no RN, e já escutei vários programas, em diferentes horários. Um dos grandes nomes da emissora, Jorge Lanata, faleceu no final de 2024. Seu programa, "Lanata Sin Filtro", era referência de jornalismo investigativo e equilibrado.

Lanata não era um jornalista de direita, mas sua independência o levou a criticar fortemente os desmandos do kirchnerismo. Ele foi incisivo ao denunciar as manobras econômicas que beneficiavam empresas “amigas” do governo com acesso privilegiado a dólares subsidiados.

Decidi acompanhar de perto a realidade da Argentina, sem intermediários que distorcem as informações, como frequentemente ocorre com as notícias que chegam ao Brasil. Meu interesse era observar a experiência libertária liderada por Javier Milei, com sua proposta de implementar um modelo de maior liberdade econômica, semelhante ao de países como a Nova Zelândia. No Brasil, esse tipo de discussão parece quase um tabu, mas Milei, um presidente intrigante, avançou com medidas iniciais impopulares que, apesar de controversas, muitas vezes são necessárias para evitar o veneno econômico das políticas populistas.

Acompanhando diretamente fontes argentinas, como a Rádio Mitre e o canal La Nación+, A24, TN, o ridículo C5N (vale a pena assistir como não se fazer jornalismo também), mesmo assim senti maior segurança em obter informações próximas da realidade local. Contrariando previsões pessimistas de grandes analistas econômicos da Argentina e do mundo, que apostavam no fracasso, decidi confiar no projeto e até investi no país. Muitos desses especialistas, na minha visão, carecem de uma compreensão prática da economia, tratando-a como literatura acadêmica e ignorando o funcionamento real das engrenagens econômicas. A recente liberação do cepo cambiário, por exemplo, foi uma jogada sofisticada, digna de uma aula de economia em alto nível, demonstrando um cálculo preciso e estratégico.

Pretendo detalhar esse tema em um futuro post, mas, por ora, reforço que a experiência argentina merece ser observada com atenção, sem os filtros que muitas vezes distorcem nossa percepção.


El editorial de Luis Majul - (Majul na LN+ ) Outro incisivo jornalista odiado pelo peronismo K


Matematizando

Abaixo uma coletânea de informações sobre a audiência de radio na Região de Buenos Aires, apresento um panorama detalhado com base nas informações disponíveis até abril de 2025, incluindo as principais emissoras, seus desempenhos, características do público e tendências recentes. Os dados estão em diversas fontes redundantes como LA Nación, Clarín e etc, e podem ser revisitados


Panorama Geral da Audiência de Rádios em Buenos Aires

  1. Alcance e Hábitos de Escuta:

    • 90% da população da Argentina escuta rádio semanalmente, com Buenos Aires sendo um dos principais centros de consumo. O tempo médio de escuta diária na cidade é de 5 horas e 14 minutos, ligeiramente inferior a Córdoba (6h16), mas superior a Mendoza (5h11) e Tucumán (5h02).

    • Segundo a Kantar IBOPE Media, mais de 12 milhões de pessoas no AMBA escutam rádio semanalmente, com 47% buscando se informar, seguido por entretenimento e companhia.

    • Plataformas de escuta: A rádio tradicional (AM/FM) lidera, seguida pela rádio no carro, no celular, via internet (streaming) e outras plataformas como YouTube e computadores. A escuta online representa cerca de 14% da audiência e cresce continuamente.

  2. Demografia:

    • Gênero: Em Buenos Aires, 53-54% da audiência é masculina, com uma divisão mais equilibrada em outras regiões, como Tucumán (50/50).

    • Faixa etária: Os grupos de 35 a 49 anos e 50 a 64 anos são os que mais consomem rádio, refletindo um público maduro que valoriza informação e música nostálgica.

    • Locais de escuta: Os principais locais são casa, carro e trabalho, com a rádio mantendo forte presença no cotidiano dos portenhos.

  3. Crescimento da Rádio Digital:

    • Quase 4 em cada 10 argentinos escutam rádio digital (streaming ou on-demand), impulsionada pela conectividade e pela oferta de conteúdos online.

    • A escuta de podcasts também cresce, embora ainda seja menos expressiva, com 17% da população aderindo a essa prática.

Principais Emissoras e Audiência (AM e FM)

Rádios AM

As emissoras AM em Buenos Aires são dominadas por conteúdos jornalísticos, políticos e informativos, atraindo um público interessado em atualidades.

  1. Radio Mitre AM 790:

    • Liderança absoluta: É a emissora mais ouvida no AMBA, com 38,1% de share em janeiro de 2024 e 36,2% em maio de 2023, consolidando-se como líder em 2024. Em agosto de 2024, a Mitre atingiu 32,9% de share, sintonizada por mais de 1 milhão de ouvintes na Capital Federal e Grande Buenos Aires.

    • Programas de destaque:

      • "Alguien Tiene que Decirlo" (Eduardo Feinmann), das 6h às 10h, lidera a primeira manhã com 41,3% de share (maio de 2023), sendo o programa mais ouvido no horário.

      • "Lanata Sin Filtro" (Jorge Lanata), das 10h às 14h, também é líder na segunda manhã, embora tenha registrado quedas em 2024 devido à ausência temporária de Lanata.

    • Força: A Mitre combina jornalismo crítico, análise política e uma forte presença digital (2,1 milhões de seguidores no Facebook), o que amplia seu alcance.

  2. Radio 10 AM 710:

    • Vice-liderança: Consolidou-se como a segunda AM mais ouvida, com 15,8% de share em janeiro de 2024 e 14,87% no trimestre junho-agosto de 2024. Em 2023, cresceu 25%, passando de 13,25% para 16,46% de share.

    • Programas de destaque:

      • "Mañana Sylvestre" (Gustavo Sylvestre) mantém altos níveis de audiência na primeira manhã, competindo com Feinmann.

      • "Argenzuela" (Jorge Rial) e "El Amor Es Más Fuerte" (Nancy Pazos) estão no segundo lugar em suas faixas horárias.

      • Nos fins de semana, programas como os de Juan Amorin e Dario Villarroel superam 20 pontos de share.

    • Expansão: Radio 10 tem mais de 35 repetidoras no país, cobrindo cidades como Mar del Plata e Junín, o que a torna uma das mais federais.

  3. La Red AM 910:

    • Terceira colocada, com 13,8% de share em janeiro de 2024, mas próxima de um empate virtual com a Radio Rivadavia pelo terceiro lugar em março de 2024.

    • Focada em esportes e jornalismo, destaca-se nos fins de semana com transmissões esportivas.

  4. Radio Rivadavia AM 630:

    • Quarta colocada, com 10,3% de share em janeiro de 2024.

    • Programas como "La Oral Deportiva" (22h às 0h) são históricos, sendo o programa de rádio mais longevo do mundo, com 90 anos.

    • Em 2024, a emissora passou por reformulações na grade, com mudanças nos fins de semana e a saída de figuras como Manuel Adorni.

  5. Radio Continental AM 590:

    • Quinta colocada, com 6% de share em janeiro de 2024.

    • Destaques incluem "Santo Continental" (Santo Biasatti) na primeira manhã e "Bravo Continental" (Fernando Bravo) à tarde, com editoriais de atualidades.

Rádios FM

As FMs são mais voltadas para música e entretenimento, atraindo um público mais jovem e diversificado.

  1. La 100 FM 99.9:

    • Líder absoluta: Mantém a liderança entre as FMs, com 21,79% de share em agosto de 2024 (ligeira queda de 22,57%) e 21,1% em junho de 2024.

    • Programas de destaque:

      • "El Club del Moro" (Santiago del Moro), das 5h30 às 10h, é líder na primeira manhã, com adições como Eliana Guercio e Edith Hermida em 2024.

      • "No Está Todo Dicho" (Guido Kaczka), das 10h às 13h30, e "Sarasa" (Mariano Peluffo e Julieta Prandi), das 13h30 às 16h30, também têm forte audiência.

    • Força: La 100 aposta em uma programação estável, com foco em música pop e entretenimento, mantendo-se como referência no dial.

  2. Aspen FM 102.3:

    • Segunda colocada, com 15,96% de share em agosto de 2024 (antes 16,71%) e 13,6% em janeiro de 2024.

    • Focada em música anglo e oldies, tem 36 anos de história e alcançou recordes de audiência em 2024, sendo a segunda FM mais ouvida.

    • Programas como "Aspen Express" (Fernando Ianello) e "Conexión Aspen" (Leo Rodríguez) são destaques.

  3. Radio Disney FM 94.3:

    • Terceira colocada, com 8,9% de share em agosto de 2024 (aumento de 8,48%).

    • Foca em música pop e um público jovem, competindo com La 100.

  4. Urbana Play FM 104.3:

    • Quarta colocada, com 7,82% de share em agosto de 2024 (crescimento de 6,85%).

    • Aposta em conteúdos modernos e digitais, atraindo ouvintes mais jovens.

  5. Rock & Pop FM 95.1:

    • Quinta colocada, com 5,69% de share em agosto de 2024 (aumento de 5,29%).

    • Focada em rock e música alternativa, mantém um público fiel.

Tendências e Observações

  1. Domínio da Radio Mitre e La 100:

    • A Radio Mitre (AM) e La 100 (FM) são as líderes incontestáveis em suas categorias, com uma combinação de programas consolidados e figuras de peso como Feinmann, Lanata, Del Moro e Kaczka.

    • A Mitre se beneficia do interesse por notícias e política, enquanto La 100 atrai por sua abordagem leve e musical.

  2. Crescimento da Radio 10:

    • A Radio 10 tem se consolidado como a segunda AM mais ouvida, com um crescimento expressivo em 2023 e 2024. Sua expansão para outras cidades e a força de programas como "Mañana Sylvestre" a tornam uma concorrente relevante.

  3. Mudanças nas Grades:

    • 2024 foi marcado por reformulações em várias emissoras, como a Radio Rivadavia, que ajustou sua programação de fim de semana, e a Radio Continental, que trouxe novas figuras como Diego Ramos.

    • A saída de nomes como Florencia Bertotti da Aspen e a ausência temporária de Jorge Lanata na Mitre impactaram as audiências, mas não abalaram a liderança das emissoras.

  4. Streaming:

    • A integração de streaming e redes sociais é uma tendência crescente. Emissoras como a Mitre e a Radio 10 têm forte presença online, com milhões de seguidores e conteúdos adaptados para plataformas digitais.

    • A medição de audiência por streaming, iniciada em 2024 em alguns mercados, deve chegar à Argentina, oferecendo dados mais precisos sobre a escuta online.

  5. Desafios:

    • Algumas emissoras, como a Radio Del Plata, enfrentaram crises financeiras e deixaram de ser medidas.

    • A concorrência com podcasts e plataformas de streaming pressiona as rádios tradicionais a inovarem, especialmente para atrair ouvintes mais jovens.







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