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Tarifa sobre importados não ajuda a indústria, deixa os industriais montados em nossas costas

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Argentina zera tarifa de importação de celulares

Em linha com o pensamento libertário, que prioriza o livre mercado em vez do protecionismo como motor do desenvolvimento industrial, sendo a concorrência, e não a proteção, o principal fator de aprimoramento da indústria, o governo da Argentina, hoje personificado na ideologia libertária de Javier Milei, anunciou nesta terça-feira, 13 de maio, a redução das tarifas de importação para zero sobre celulares.

Além da redução das tarifas de importação, o governo também cortou impostos nacionais. Serão zeradas as taxas sobre diversos produtos fabricados na Terra do Fogo, província argentina que pode ser comparada à Zona Franca de Manaus, no Brasil, em termos de incentivos fiscais. A medida faz absoluto sentido se o objetivo é garantir uma concorrência mais equilibrada. Em vez de nivelar o mercado por cima, encarecendo os produtos importados e dificultando o acesso da população a bens estrangeiros, o governo opta por reduzir impostos tanto sobre os produtos nacionais quanto sobre os importados. O resultado esperado é uma maior sobra no orçamento das famílias, que poderão adquirir produtos mais baratos, independentemente de sua origem, ao mesmo tempo em que a indústria local terá de se tornar mais competitiva, com o incentivo de uma carga tributária mais leve.

M. Adorni (P. V.)

A Argentina caminha na direção oposta às medidas adotadas atualmente pelo Brasil, que encarecem o acesso a bens de consumo. No país governado por uma orientação libertária, o objetivo é ampliar o poder de compra da população, reduzindo a necessidade de arrecadação mediante a eficiência da máquina estatal e o equilíbrio fiscal, sem déficits.

A redução das tarifas para zero se dará em duas etapas: já na publicação do decreto, a alíquota cairá de 16% para 8%; a segunda etapa, que reduzirá de 8% para 0%, entrará em vigor no dia 15 de janeiro de 2026.

O presidente Milei planeja reduzir os impostos internos sobre celulares, televisores e aparelhos de ar-condicionado importados, de 19% para 9,5%, além de isentar completamente as taxas sobre produtos fabricados na Terra do Fogo.

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