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A imprensa brasileira e o equívoco permanente sobre Milei

A recente eleição de meio termo na Argentina mostrou um resultado inegavelmente positivo para Javier Milei. Seu governo, marcado por austeridade fiscal e reformas estruturais, vem apresentando sinais concretos de recuperação econômica. Mesmo assim, a imprensa brasileira continua, em grande parte, incapaz de compreender o fenômeno Milei ou, mais precisamente, de compreender o contexto que o sustenta.

Grande parte da mídia nacional insiste em analisá-lo por lentes ideológicas, desconsiderando o que há de mais essencial em sua proposta: a defesa de uma moeda forte e a rejeição à gastança estatal crônica. A Argentina, historicamente corroída pela inflação e pela perda de credibilidade monetária, começa a experimentar uma mudança de paradigma, algo que muitos jornalistas parecem não conseguir ou não querer enxergar.

A pior mazela de uma nação é ter uma moeda podre. É ela que corrói o poder de compra, destrói a poupança e inviabiliza o investimento de longo prazo. Milei, inspirado na tradição austríaca de Ludwig von Mises, compreende que prosperidade não nasce de ilusões contábeis, mas de fundamentos sólidos: controle de gastos, previsibilidade e responsabilidade fiscal. Essa visão é quase herética para uma parte da imprensa brasileira, ainda presa à crença de que o Estado pode “estimular” a economia com déficits e impressão de dinheiro.

O resultado é um quadro em que muitos veículos se dizem surpresos com o triunfo político de Milei, quando, na verdade, ele reflete uma população cansada de promessas fáceis e de políticas que produzem apenas empobrecimento. A má vontade em reconhecer os avanços da economia argentina não é casual: ela decorre da persistência de cores partidárias e narrativas ideológicas que cegam parte do jornalismo brasileiro diante dos fatos.

Enquanto isso, o governo Milei segue consolidando uma mudança estrutural rara na América Latina e o faz com a coragem de quem entende que não há crescimento real sem disciplina. Talvez seja justamente isso que incomoda tanto: a demonstração prática de que o discurso liberal, quando aplicado com coerência, pode devolver a dignidade econômica a um país.

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Eficiência e austeridade: o contraste entre Milei e o modelo brasileiro

Enquanto Javier Milei avança na reconstrução da economia argentina com um programa claro de eficiência estatal e redução de impostos, o Brasil segue na direção oposta, expandindo gastos públicos e, inevitavelmente, preparando terreno para novas cargas tributárias sobre quem produz.

Milei compreende que o Estado inchado é inimigo direto da prosperidade. Sua prioridade tem sido cortar gastos burocráticos, eliminar estruturas improdutivas e reordenar as contas públicas para que o dinheiro do contribuinte volte a ter valor. Em vez de recorrer à velha fórmula populista de “estimular a economia” com mais déficit e emissão de moeda, o governo argentino aposta na racionalização administrativa e na confiança do setor privado como motores do crescimento.A lógica é simples, mas revolucionária para a América Latina: não há liberdade econômica com um Estado voraz e ineficiente.

O contraste com o Brasil é gritante. Aqui, a máquina pública segue em expansão, amparada em discursos que prometem justiça social, mas produzem o oposto: aumento do custo de vida, fuga de investimentos e desânimo entre empreendedores. O governo brasileiro continua priorizando o gasto fácil ,ampliando ministérios, multiplicando cargos e criando novos programas de despesa permanente, enquanto a conta é sistematicamente repassada à população na forma de mais impostos, taxas e contribuições.

Milei, ao contrário, entende que o equilíbrio fiscal não é uma opção ideológica, mas uma exigência moral. Um Estado que vive de sugar o trabalho de sua população está condenado à mediocridade. Reduzir impostos e simplificar a burocracia não é “neoliberalismo selvagem”, como alguns setores tentam caricaturar; é um ato de respeito ao cidadão e à produtividade nacional.

Enquanto a Argentina tenta reencontrar o caminho da responsabilidade, o Brasil insiste em confundir crescimento com gasto público. A diferença entre os dois projetos é que Milei aposta na criação de riqueza real e o Brasil, infelizmente, continua apostando em ilusões contábeis que sempre terminam com mais peso sobre o contribuinte.

 
 
 

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